
Nascido em família pobre de Maceió (AL), em 27/01/49, filho de mãe lavadeira, Djavan Caetano Viana poderia ter ficado com sua vida simples, mas a música mudou seu destino de 'uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 30 primaveras'. Ainda garoto, Djavan escutava e cantarolava os sucessos de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu sozinho a tocar violão, acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro. Aos 18 anos formou o conjunto "Luz, Som, Dimensão" (LSD), que animava bailes em clubes, praias e igrejas de Maceió. Foi então que descobriu o dom para compor. E em 1973, decidiu tentar a vida de cantor no Rio de Janeiro.
Com a ajuda do jornalista conterrâneo Edson Mauro, o cantor chegou ao produtor da gravadora Som Livre, João Mello, que lhe deu a primeira oportunidade: gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo. Foi nesta época que Djavan gravou "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), incluída na trilha de "Fogo sobre Terra". Seu talento como compositor foi descoberto em 1975, com o "Festival Abertura".
Conquistando o segundo lugar, "Fato Consumado" virou compacto e abriu as portas para seu primeiro LP, em 1976. De lá para cá, foram 17 discos e músicas que conquistaram espaço em rádios nacionais e internacionais, como "Lilás", faixa-título de seu álbum de 84, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras. A importância que Djavan assume na música pode ser medida através de seus shows, que passaram de teatros para ginásios e estúdios e da venda de seus discos que saltaram de 40 mil para 350 mil cópias.
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