sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Roupa Nova



BIOGRAFIA:

O INÍCIO

O Roupa Nova , formado por Cléberson Horsth, Kiko, Nando, Paulinho, Ricardo Feghali e Serginho, representa uma das bandas mais bem sucedidas no cenário musical brasileiro, com uma história registrada do início da década de ‘70 com vários sucessos em novelas, mostrando um histórico de muito sucesso ao longo de todos esses anos.

Tudo começou na década de ‘70, quando realizavam inúmeros bailes. Nessa época, havia um grupo chamado ‘Os Famks’, cuja formação já contava com o Cleberson e Nando. Mais ou menos nessa época também, em outro grupo, o ‘Los Panchos’, tocavam Paulinho, Kiko e Ricardo. Aos poucos, o pessoal foi se conhecendo e dando início ao que seria o Roupa Nova.

Em 1974, Paulinho acabou entrando para os ‘Famks’, seguido pelo Kiko, uma semana depois. Em 1976, ‘Famks’ acabou ganhando a presença de mais um integrante, Ricardo. Nesse momento, a formação do ‘Famks’ já contava com quase todos os integrantes do atual Roupa Nova.

O último a entrar para o ‘Famks’ foi Serginho, em 1978. Nessa época, ele havia gravado um compacto com duas músicas, das quais uma fazia parte da novela ‘Pecado Rasgado’. Assim, com a entrada de Serginho, estava definida a formação que mais tarde viria a se chamar Roupa Nova. Com o ‘Famks’ eles chegaram a gravar dois discos: o primeiro em 1975 e o segundo em 1978. Os dois discos, porém, não trouxeram o sucesso esperado.


MUDANÇA DE NOME

No começo dos anos ‘80, em uma gravação para a Rádio Cidade, do Rio de Janeiro, eles conheceram o produtor Mariozinho Rocha, que surpreso com a qualidade musical do grupo, sugeriu que eles trocassem o nome da banda, por achar pouco comercial o nome ‘Famks’. O nome foi mudado para Roupa Nova, por sugestão de Milton Nascimento, que compôs uma música de mesmo nome, presente no primeiro CD da banda. Após a mudança e lançamento do primeiro disco, pela gravadora Polygram, em 1981, eles passaram a ganhar maior destaque e começaram a aparecer mais no cenário musical, que já contava com grupos como ‘A Cor do Som’ e ‘14 Bis’. O grupo começou a alcançar sucesso e teve o clipe da música “Canção de Verão” exibido no Fantástico da Rede Globo. O êxito se repetiu no segundo disco, em 1982.

A música “Anjo”, do terceiro disco (1983), representou um novo momento na carreira do grupo e o sucesso era cada vez maior. Em 1984, já na gravadora BMG, emplacaram o sucesso Whisky a Go-Go, tema de abertura da novela ‘Um Sonho a Mais’ da Rede Globo. Em 1985, eles lançam o quinto disco, que faturou prêmios da indústria fonográfica. Destacando-se “Show de Rock'n Roll”, seguindo com “Trem Azul”, “Linda Demais” e “Dona” - esta última um tremendo sucesso composto por Sá e Guarabyra, tema da inesquecível viúva Porcina na novela ‘Roque Santeiro’, sendo declarada por Regina Duarte como seu hino.

Assim, o Roupa Nova continuava a emplacar hits nas paradas de sucesso até o fim da década de ‘80 com os LP’s “Herança”, de 1987, e “Luz”, de 1988. No final deste ano, a banda começa os primeiros passos para a sua carreira internacional, tocando por vários países da América do Sul, Estados Unidos e em Portugal, porta de entrada da Europa.


DÉCADA DE 90

O início da década de ‘90 trouxe outro grande sucesso: ‘Coração Pirata’, do disco “Frente e Versos” tema também da atriz Regina Duarte na novela ‘Rainha da Sucata’. Em 1991, lançam o primeiro disco ao vivo, que trazia os grandes sucessos tocados ao vivo e mais duas músicas inéditas que acabaram entrando na trilha da novela ‘Felicidade’.

Em 1993, lançam o disco “De Volta ao Começo”. Nesse meio tempo, em 1992, foi lançada uma coletânea com alguns dos sucessos cantados em espanhol, porém não foi divulgada no Brasil.

Em 1994, eles tiveram um novo salto na carreira, com o lançamento do disco “Vida Vida”, que trazia ‘A Viagem’, música de abertura da novela de mesmo nome e que até hoje tem sua execução garantida em todo o Brasil.

Estando na gravadora BMG desde o disco de 1984, o último trabalho lançado por eles foi o “6/1” em 1996. Em 1997, mudaram para a gravadora Warner/Continental e lançaram o CD “Através dos Tempos”.

Em 1999, e em gravadora nova, desta vez na Universal Music, resolveram mudar um pouco o som do grupo e buscar novas sonoridades. Assim, eles lançaram o CD “Agora Sim”, quase todo composto por regravações de seus antigos sucessos, porém com novos arranjos totalmente diferentes dos originais. Em 2001, foi lançado o CD “Ouro de Minas”, um trabalho em homenagem aos compositores mineiros, todo ele também composto de regravações.


ROUPA NOVA MUSIC

Depois de um período de 3 anos sem lançar nenhum novo trabalho, o Roupa Nova resolveu inovar e lançar um trabalho acústico, gravado em CD e DVD (o primeiro registro em vídeo oficial da banda). Este novo trabalho marcou também o lançamento do próprio selo da banda, a Roupa Nova Music, após acordo amigável com a antiga gravadora que ficou encarregada de fazer a distribuição do trabalho.

Gravado no Olympia em São Paulo, nos dias 23 e 24 de abril de 2004, o acústico deu uma nova roupagem às músicas de maior sucesso da banda. O ROUPAcústico, como foi chamado este projeto, foi tão bem recebido que em pouco mais de um mês de lançamento, conquistou o CD e DVD de Ouro. Além da própria discografia, o Roupa Nova também tem uma participação muito ativa em estúdio, tendo gravado com uma grande variedade grande de artistas, de Milton Nascimento à Sandy e Júnior, passando por José Augusto, Michael Sullivan e Paulo Massadas, Joanna, Fagner, entre outros.

Assim, com uma discografia extensa, inúmeras coletâneas, mais de 20 temas de novelas e parcerias com inúmeros artistas, o Roupa Nova tem sua importância e seu lugar reservados na história da música brasileira.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Renato Russo

BIografia:

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de 1960, filho do economista Renato Manfredini, funcionário do Banco do Brasil e de Dona Maria do Carmo, professora de inglês. Ele aprendeu inglês desde pequeno, quando morou, dos 7 aos 10 anos, em Nova York. Nova transferêcia do pai levou o menino, já com 13 anos, a Brasília que tanto marcou sua música. Renato teve uma infância e adolescência de classe média alta, típica do pessoal das bandas de Brasília. Entre os 15 e os 17 anos enfrentou várias operações e viveu entre a cama e a cadeira de rodas, combatendo uma doença óssea rara chamada epifisiólise.

Em 78, inspirado pelo Sex Pistols, Renato formou o Aborto Elétrico, que no vai e vem de integrantes, contou com participações de Fê e Flavio Lemos (depois do Capital Inicial), Ico Ouro Preto e André Pretorius. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como "O Trovador Solitário". Quando a lendária "cena de Brasília" já era uma força underground reconhecida, Renato Russo formou a Legião Urbana com Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Paulista. Um ano depois, Paraná e Paulista deixavam a banda e entrava Dado Villa-Lobos.

Quando Renato Rocha se juntou a banda em 84, a Legião Urbana já havia se apresentado diversas vezes em Brasília, notadamente nos célebres shows no Circo Voador, no Rio de Janeiro e no Napalm, em São Paulo. O sucesso de seus shows levou rapidamente a um contrato com a EMI-Odeon. No primeiro dia do ano seguinte saiu o primeiro álbum, Legião Urbana, que emplacou os hits "Geração Coca-Cola", "Ainda é Cedo" e "Será".

Com seus refrões poderosos e letras que falavam de inseguranças emocionais e do niilismo da geração crescida durante o regime militar, a Legião Urbana bateu fundo nos anseios dos jovens brasileiros. A receita foi aperfeiçoada no álbum seguinte, Dois, melhor tocado, melhor gravado e mais elaborado. Sucessos como "Eduardo e Mônica" e "Quase Sem Querer" falavam uma língua que qualquer jovem urbano brasileiro dos anos 80 podia entender e se identificar.

Dois consolidou Renato Russo como um dos maiores popstars do país. Já na turnê desse segundo disco, começou a aparecer o Renato Russo estrela: seus shows incluíam discursos pregadores (o adjetivo "messiânico" aparecia em nove entre dez matérias sobre o grupo) e um alto consumo de drogas e álcool.

Em 1987 sai terceiro álbum, Que País É Este, gerando hits como "Faroeste Caboclo", e mais uma turnê nacional abarrotada. Em 89, sai As Quatro Estações que inaugura a fase mais madura da banda, tanto no som, menos pop, como nas letras, abordando assuntos como AIDS e homossexualismo. Em "Meninos e Meninas", Renato sugere bissexualidade. Logo depois, numa história entrevista à revista Bizz, Renato confirmava o fato.

V, lançado em 91, veio carregado de uma tristeza que refletia a instabilidade emocional-psicológica vivida por Renato. A turnê que se seguiu teve que ser interrompida devido ao seu precário estado de saúde.

O Descobrimento do Brasil, de 93, acabou sendo o último disco da banda (A Tempestade, é um disco solo de Renato com participações de Dado e Bonfá). A partir de Descobrimento, Renato deu vazão a seus projetos solo e lançou The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante.

O primeiro, cantado em inglês, foi homenagem ao grande amor de sua vida que morreu de overdose. Renato faz então seu disco mais militante ao som o orgulho de ser gay, ao som de covers da Broadway e Madonna. Stonewall é o nome de um bar nova-iorquino onde, num célebre acontecimento em 69, gays se rebelaram contra a ação política. Equilíbrio Distante traz Renato interpretando canções de música italiana, uma das manias recentes do cantor.

Renato era HIV positivo desde 1990, mas nunca assumiu publicamente a doença. Desde a época de "Descobrimento do Brasil", Renato andava recluso e arredio e evitava a imprensa. As suspeitas se comprovaram em 11 de outubro de 1996 com sua morte por broncopneumopatia, septicemia e infecção urinária - consequências da AIDS -, pesando só 45 quilos

Djavan

Biografia:

Nascido em família pobre de Maceió (AL), em 27/01/49, filho de mãe lavadeira, Djavan Caetano Viana poderia ter ficado com sua vida simples, mas a música mudou seu destino de 'uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 30 primaveras'. Ainda garoto, Djavan escutava e cantarolava os sucessos de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu sozinho a tocar violão, acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro. Aos 18 anos formou o conjunto "Luz, Som, Dimensão" (LSD), que animava bailes em clubes, praias e igrejas de Maceió. Foi então que descobriu o dom para compor. E em 1973, decidiu tentar a vida de cantor no Rio de Janeiro.

Com a ajuda do jornalista conterrâneo Edson Mauro, o cantor chegou ao produtor da gravadora Som Livre, João Mello, que lhe deu a primeira oportunidade: gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo. Foi nesta época que Djavan gravou "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), incluída na trilha de "Fogo sobre Terra". Seu talento como compositor foi descoberto em 1975, com o "Festival Abertura".

Conquistando o segundo lugar, "Fato Consumado" virou compacto e abriu as portas para seu primeiro LP, em 1976. De lá para cá, foram 17 discos e músicas que conquistaram espaço em rádios nacionais e internacionais, como "Lilás", faixa-título de seu álbum de 84, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras. A importância que Djavan assume na música pode ser medida através de seus shows, que passaram de teatros para ginásios e estúdios e da venda de seus discos que saltaram de 40 mil para 350 mil cópias.

Caetano Veloso

Biografia:

Considerado uma das figuras mais importantes da música popular brasileira, nasceu no interior da Bahia e começou a cantar e tocar violão em Salvador, aonde foi estudar, ao lado da irmã, a também cantora Maria Bethânia. Se interessa por bossa nova e principalmente João Gilberto. 

Nos anos 60 conheceu Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, e juntos começaram a fazer espetáculos e shows. Em 1965 Maria Bethânia é chamada para substituir Nara Leão no espetáculo "Opinião", no Rio de Janeiro, e Caetano a acompanha. No mesmo ano é lançado seu primeiro compacto, com "Cavaleiro" e "Samba em Paz". 

Nos anos seguintes participa dos festivais de música popular e compõe trilhas de filmes. Em 1967 sai o primeiro LP, "Domingo", com Gal Costa. No ano seguinte encabeça o movimento tropicalista e lança o disco "Tropicália ou Panis et Circensis" ao lado de Gil, Gal, Tom Zé, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Nara Leão. 

No III Festival Internacional da Canção, em 1968, sua música "É Proibido Proibir" leva uma estrondosa vaia e é desclassificada, provocando reação indignada do compositor e cantor. 

Em 1969, depois de ser preso pela ditadura militar, parte para o exílio político na Inglaterra, onde compõe canções como "London, London" e "Como Dois e Dois" e lança discos. 

Volta ao Brasil em 1972 e faz show em várias cidades do Brasil e nos anos seguinte começa a atuar também como produtor. 

Em 1976 Caetano, Gal, Gil e Bethânia se juntam novamente e formam o grupo Doces Bárbaros, que grava um LP sai em turnê. Nos anos 80 continua gravando e produzindo discos, como "Outras Palavras", "Cores, Nomes", "Uns" e "Velô", e em 86 comanda ao lado de Chico Buarque o programa de televisão "Chico & Caetano", onde cantam e trazem convidados. 

Inicia os anos 90 com o sucesso do disco "Circuladô" cuja faixa-título é baseada num poema de Haroldo de Campos, colaborador de longa data. Logo em seguida, "Tropicália 2" refaz a parceria Caetano-Gil. 

Em 1997 sai o primeiro livro de Caetano, "Verdade Tropical", um relato pessoal sobre sua visão de mundo. Seu disco "Livro", de 1998, ganhou o prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. 

Nos anos 80, cresce a popularidade de Caetano Veloso fora do Brasil, especialmente em Israel, Portugal, França e Africa. 

Em 2004, ele foi considerado um dos mais respeitados e produtivos pop-stars latino-americanos no mundo, com mais de cinquenta discos disponíveis, incluindo canções em trilhas sonoras de filmes como "Hable con Ella" (Fale com Ela), de Pedro Almodovar, e "Frida". 

Em 2002, Veloso publicou um livro sobre o movimento da Tropicália, "Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil" (Tropicália: Uma Estória de Música e Revolução no Brasil). 

Em 2003, Caetano lança “Muito Mais”, seu primeiro DVD - Áudio, que foi bônus da caixa comemorativa de 35 anos de carreira. O DVD reúne grandes sucessos do artista escolhidos pelos fãs por meio da internet. Seu primeiro CD em Inglês, foi "A Foreign Sound" - "Um som Estrangeiro" (2004), no qual interpretou "Come as You Are", música da banda Nirvana, bem como outras canções famosas. Cinco das seis canções de seu terceiro álbum "Caetano Veloso", realizado em 1971, também foram cantadas em inglês.

Rita Lee

Biografia:

Paulistana descendente de americanos e italianos, estudou piano clássico com a professora Magdalena Tagliaferro mas logo abandonou a música erudita, passando a tocar bateria em festas do colégio durante a adolescência. Mais tarde aprendeu a tocar baixo, criou um conjunto vocal feminino e, em meados dos anos 60 conheceu os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, com quem formou um dos grupos mais importantes para o rock brasileiro, Os Mutantes. 

Lançou um disco solo em 1970 ("Build Up"), mas permaneceu com Os Mutantes até o fim de 1972, quando se desligou permanentemente do grupo. Seguiu-se um período de reclusão, do qual saiu com a banda Tutti-Frutti, que gravou sucessos como "Ovelha Negra", "Agora Só Falta Você", "Esse Tal de Roque Enrow", "Miss Brasil 2000" e "Jardins da Babilônia". Em 1976, cumpriu um ano de prisão domiciliar por porte de maconha, gravando em seguida o compacto "Doce de Pimenta" com Elis Regina e participando da turnê e do disco "Refestança" com Gilberto Gil. 

Depois de complicações com suas bandas passou a gravar com o marido, o guitarrista Roberto de Carvalho, e da união saíram grandes hits, como "Mania de Você" (79), "Lança Perfume" (80, "Saúde" (81), "Flagra" (82), "On The Rocks" (83), que apresentavam outra faceta da compositora Rita Lee, destacando-se ora como boa "popeira" ora como boa baladeira. Na década de 80 rumores sobre sua saúde abalaram a carreira da cantora, e problemas pessoais a mantiveram afastada dos palcos por algum tempo. 

Voltou à cena em 1985 com "Rita e Roberto" e dois anos depois "Flerte Fatal" não foi bem-aceito pela crítica, o que desencadeou uma crise na dupla. Passou um tempo trabalhando em cinema e televisão, como atriz e apresentadora. Em 1990 teve ótima vendagem com seu CD "Bossa'n'Roll", acústico. Cinco anos depois fez o show de abertura dos Rolling Stones no Brasil. Em 1997 foi a homenageada do prêmio Sharp de música e lançou outros discos no fim da década de 90, excursionando por todo o Brasil. Outros de seus sucessos foram "Mamãe Natureza", "Menino Bonito", "Ando Jururú", "Arrombou a festa", "Baila Comigo", "Chega Mais", Cor-de-rosa Choque", "Desculpe o Auê", "Caso Sério", "Bwana" e "Orra Meu". 

Em 1998 gravam o platinado "Acústico MTV", onde além de nova releitura de seus maiores sucessos, conta também com convidados especiais como Milton Nascimento, Titãs, Paula Toller e Cássia Eller. E em 2000, volta ao bom e velho rock'n'roll, lançando "3001", produzido por Roberto de Carvalho, que em novembro de 2001 é contemplado com o Grammy Latino na categoria "melhor disco de rock". Em janeiro de 2002, estreou a turnê do show "Yê Yê Yê de Bamba", baseada no disco "Aqui, Ali, em Qualquer Lugar", um disco de releituras bem autênticas de canções dos Beatles. A turnê percorreu todo o Brasil e alguns países da América Latina com grande sucesso. 

Em outubro de 2003, Rita Lee lança 'Balacobaco'. O disco, produzido por Roberto de Carvalho, é composto por 11 faixas inéditas incluindo "Amor e Sexo", um hit radifônico, parceria da cantora com Roberto de Carvalho, e com o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. Depois do bem-sucedido “Balacobaco”, Rita lança “MTV ao vivo”, com Roberto de Carvalho, assinando a produção e arranjos, além de sua presença nas guitarras e no vocal durante o show. Gravado em São Paulo, em agosto de 2004, pela EMI Music, o disco conta ainda com a presença de Pitty e Zélia Duncan, além de uma regravação de “Lucy In The Sky With Diamonds” e uma versão de “I Wanna Be Sedated” (“Eu quero ser sedado”), dos Ramones. 

Marisa Monte

Biografia:

Marisa Monte nasceu em primeiro de julho de 1967. Desde pequena já dava grandes amostras da sua veia artística fazendo teatro de marionetes, bordado, costura, além de lindas composições musicais.

Daí em diante, nunca mais parou de inventar. Com nove anos, Marisa realizou seu grande sonho: aprender a tocar bateria, que foi um presente de aniversário. Sua mãe Sylvia instalou a bateria na sala da casa, onde Marisa aperfeiçoou sua aptidão musical.

A música sempre ocupou um grande espaço na vida da futura estrela. Desde cedo ela aprendeu a base da teoria musical e leitura de partituras em suas aulas de piano. O crescimento de Marisa se deu num ambiente artístico altamente eclético. Ao mesmo tempo a moça apreciava Cartola e Caetano Veloso; Marcelo Rubens Paiva e Machado de Assis.

Marisa fazia de tudo para tornar seus dotes vocais mais amplos ainda: cantava no musical Rock Horror Show (em montagem dos alunos do Colégio Andrews, dirigidos por Miguel Falabella), e estudava canto lírico, além de ensaiar com banda completa na sala da casa na Urca.

Aos 18 anos de idade, Marisa morou dez meses na Itália, com o desejo de conhecer mais o mundo lírico. Mas a saudade falou mais alto e o belcanto foi deixado de lado. Sentindo falta do Brasil e principalmente da música brasileira, Marisa passou seis meses cantando música brasileira na noite, ao lado de seus amigos, fazendo shows inclusive em Veneza.

Mesmo antes de partir para os estudos na Europa, Marisa já conhecia Nelson Motta. Mas em sua volta ao Brasil, este encontro gerou frutos. Nelson tornou-se seu grande amigo, além de admirador fundamental no início da carreira da estrela. Escolhendo as músicas para seu primeiro show, no JazzMania, Marisa pediu a opinião de Nelson Motta, e assim, ganhou um diretor para seu show de estréia. Dessa forma, Nelson foi o grande responsável pela apresentação da cantora à imprensa.

O resultado não podia ser outro: seus primeiros shows lotaram as platéias no JazzMania e na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Ainda antes de estrear seu próprio show em São Paulo, Marisa interpretou "Bess You Is My Woman Now", num dueto com Carlos Fernando, na apresentação do Nouvelle Cuisine.

Os shows de Marisa eram sempre sucesso de crítica e público, além do único meio através do qual seu trabalho era conhecido. Mesmo sendo uma cantora de sucesso, Marisa ainda não tinha disco gravado. Enquanto esperava pelo momento exato de entrar no estúdio para gravar, Marisa era assediada por diversas gravadoras. Após um especial exibido pela TV Manchete, acontece o lançamento de seu disco de estréia, intitulado "Marisa Monte", com metade do repertório gravado ao vivo, com produção de Lula Buarque de Hollanda e direção de Nelson Motta e Walter Moreira Salles. "Bem que se quis", seu primeiro grande hit, explodiu de vez no Brasil, e fez parte da trilha sonora da novela "O Salvador da Pátria".

O segundo álbum de Marisa, "Mais", foi gravado em estúdio, e com uma bela surpresa para os fãs: a cantora estreava como compositora. Arto Lindsay (ex- Ambitious Lover e produtor de Caetano Veloso e Gal Costa) guitarrista americano foi convidado para produzir o disco. Também participaram de "Mais" o arranjador e pianista japonês Ryuichi Sakamoto, o baixista Melvin Gibbs e o percussionista Naná Vasconcelos. Gravado no Rio de Janeiro e em Nova York, "Mais" foi sucesso de vendas no Brasil. O público de Marisa Monte de outros cantos do planeta, como Estados Unidos, América Latina, Japão e Europa, também mostrou-se bastante receptivo com as canções de "Mais". A partir do lançamento deste disco (editado mundialmente), Marisa Monte excursionou pelo Japão, Estados Unidos e Europa.

Em 1994, é lançado o terceiro álbum de Marisa Monte, "Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão", produzido por Arto Lindsay e co-produzido pela própria cantora. Artistas como Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Nando Reis, Paulinho da Viola, Naná Vasconcelos e Laurie Anderson, trabalharam com Marisa na gravação deste CD, que aconteceu novamente entre o Rio de Janeiro e Nova York. O show "Cor de Rosa e Carvão" estreou três meses depois do lançamento do disco. Dando impulso à sua carreira internacional, Marisa embarcou numa turnê pela Europa e Estados Unidos. Depois foi a vez de todo o Brasil conhecer de perto o novo trabalho da cantora.

Uma excursão pelo Brasil resultou no quarto CD de Marisa, intitulado "Barulhinho Bom – Uma Viagem Musical", com gravações ao vivo e sete faixas de estúdio, gravadas entre o Rio e Nova York. Além do CD duplo, foi gravado um home vídeo, que registra encontros de Marisa com seus amigos Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, além de artistas que lhe trouxeram alguma influência (Novos Baianos, Pastoras da Velha Guarda da Portela, Paulinho da Viola e o violinista Raphael Rabello). O home vídeo também conta com canções gravadas ao vivo e cenas do dia-a-dia de Marisa Monte.


Adriana Calcanhoto

Biografia:

Começou a carreira de cantora na noite de Porto Alegre, em churrascarias, bares e casas noturnas. 

No final dos anos 80 foi para o Rio de Janeiro, onde lançou seu primeiro disco, "Enguiço", em 1990. Nesse LP gravou, além de duas composições de sua autoria ("Enguiço" e "Mortaes"), versões para músicas como "Caminhoneiro" (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos), "Disseram que Eu Voltei Americanizada" (Luis Peixoto/ Vicente Paiva, celebrizada por Carmen Miranda), "Nunca" (Lupicínio Rodrigues) e "Sonífera Ilha" (Titãs). 

A estréia em estúdio dividiu os críticos: alguns a apontavam como uma das grandes revelações para a década de 90; outros achavam que se tratava de uma euforia passageira em torno de uma cantora que não justificava tanto, e que surgiu apoiada por um marketing competente. 

No segundo disco, "Senhas", de 1992, a ênfase é nas músicas de sua própria autoria, com arranjos no estilo banquinho-e-violão. É o caso de "Mentiras", que chegou às paradas de sucesso e foi incluída na trilha sonora da novela "Renascer", da TV Globo. 

Dizendo-se insatisfeita com a superexposição na mídia, lançou o experimental "A Fábrica do Poema" (1994), que traz parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão, poemas de Augusto de Campos e Gertrude Stein e textos de Joaquim Pedro de Andrade. Mesmo assim, não abre mão de "hits" como "Metade". 

O disco seguinte, "Marítimo", veio em 1998, trazendo faixas dançantes ("O Parangolé Pamplona" e "Pista de Dança"), samples ("Vamos Comer Caetano") e releituras ("Quem Vem pra Beira do Mar", de Caymmi). Em 2000 lança o CD ao vivo "Público". Outros sucessos de Adriana são: "Naquela estação" (João Donato/ Caetano Veloso), "Esquadros" (Adriana Calcanhotto), "Mentiras" (Adriana Calcanhotto), "Inverno" (Adriana Calcanhotto/ Antônio Cícero), "Vambora" (Adriana Calcanhotto. 

Nos dia 7, 8 e 9 de outubro de 2002 é lançado seu sétimo CD “Cantada” no Museu do Açude, no Rio de Janeiro. 

Em 20 de maio de 2003 grava no Rio de Janeiro, nos estúdios da Biscoito Fino, participação no CD de Francis Hime, na faixa “Um seqüestrador”, música de Francis e Vinicius de Moraes e letra de Adriana. 

Seu oitavo trabalho, o CD Adriana Partimpim é lançado em 27 de julho de 2004 no Planetário do Rio de Janeiro.



LULU SANTOS

Um dos nomes mais influentes da música pop brasileira, Lulu Santos nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro, no dia 4 de maio de 1953. Sua vida artística começou muito cedo, quando tinha apenas 12 anos. Nessa idade, ele formou seu primeiro conjunto musical, Cave Man, com um repertório a base de Beatles.

A carreira profissional veio aos 19 anos com o grupo Veludo Elétrico. Um ano depois, Lulu estava no Vímana, banda que tinha Lobão na bateria, Fernando Gama no contrabaixo e Ritchie nos vocais. O compacto “Zebra e Masquerade” veio através da Som Livre. Após ficar um tempo como músico ‘freelancer’, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo. Compôs a trilha sonora do filme “Os Sete Gatinhos”.

Em 1981, assinou com a gravadora WEA e gravou “Tesouros da Juventude” em parceria com o jornalista Nelson Motta. No ano seguinte chegou “Tempos Modernos”, cuja faixa título foi o primeiro sucesso de Lulu. “O Ritmo do Momento” (1983), “Tudo Azul” (1984) “Normal” (1985), “Lulu” (1986) e “Toda Forma de Amor” (1988), lhe garantiram uma invejável quantidade de sucessos como: “Um Certo Alguém”, “Como Uma Onda”, “Tão Bem”, “O Último Romântico”, “Casa” e “A Cura”.

Em 1985, Lulu participou com êxito do Rock in Rio e dois anos depois foi premiado com Disco de Platina. O cantor, entretanto, recusou o prêmio em plena cerimônia de entrega, no Maracanãzinho, por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias. Uma fase de poucos frutos veio a seguir com os trabalhos “Popsambalanço e Outras Levadas”, “Honolulu” e “Mondo Cane”, mas a parceria com o DJ Memê iniciada na seqüência, rendeu grande resultado com os discos de dance-music. “Assim Caminha a Humanidade”, usada por muitos anos na abertura do seriado “Malhação” da Rede Globo, “Eu e Memê, Memê e Eu” e “Anticiclone Tropical” são dessa fase.

Em 1997, Lulu Santos faz “Liga Lá”, com arrojadas fusões com o techno. O disco contou com a participação do maestro e arranjador Rogério Duprat e de Ritchie. Lulu voltou ao formato radiofônico com “Calendário” (1999), puxado pela música “Fogo de Palha”.

O “Acústico MTV”, gravado em 2000 com dois volumes, reuniu os grandes sucessos do cantor. Em 2003, foi lançado “Bugalu”, seguido por “MTV ao Vivo” de 2004.

“Letra e Música”, lançado em 2005, é o mais recente disco de inéditas da carreira do cantor. O material traz além das inéditas “De Cor”, “Circular” e “Din-Don”, regravações de “Ele Falava Nisso Todo Dia”, de Gilberto Gil e “Posptar”, do grupo João Penca e seus Miquinhos Amestrados.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ana Carolina

Breve Biografia:

Nascida em Juiz de Fora, a cantora, compositora, arranjadora, violonista e percussionista Ana Carolina começou cantando nos bares de sua cidade e teve seus primeiros espetáculos produzidos pela atriz e cantora Zezé Motta. 

Sua voz de timbre grave chamou a atenção de Luciana de Moraes, filha de Vinicius, que resolveu apostar em sua carreira. Assim, em 1999, Ana lançou seu primeiro álbum, "Ana Carolina", que teve como destaques a música "Garganta" (feita para ela pelo compositor Totonho Villeroy) e as recriações muito pessoais (entre o tango e o blues) de "Retrato em Branco e Preto" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Alguém Me Disse" (de Evaldo Gouvêia e Jair Amorim).